sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
O implorar dos personagens
O céu noturno
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Então é Natal...
sábado, 11 de dezembro de 2010
Tentando achar o certo...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O ser humano
terça-feira, 30 de novembro de 2010
À procura do covarde
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Vou me arrepender depois?
domingo, 28 de novembro de 2010
As nuvens
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Pra que dizer que te amo?
domingo, 21 de novembro de 2010
Em plena madrugada
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pensando no fim
À procura do perdão
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Pensando...
Sonhando acordada
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Parada no tempo
Respirei fundo, reativei o relógio, religuei o celular, fiz o tempo voltar a funcionar, acendi as luzes, abri as portas, relembrei as más memórias e mesmo assim, apesar de tudo ter voltado ao seu estado monótono e perturbador de sempre, sinto que nada foi alterado e ainda não posso viver sem minha pilastra principal.
Frase
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Personagens presos na realidade
Pensamentos livres e soltos, imaginação ao leve embalo do vento. Vejo??? – esqueci!
M.R.J.
Vultos formados pelo vento me fazem perceber o quanto de vida perdi.
I.T.
Como uma partitura musical, eu levemente viajo na música.
M.R.J.
Era pra ser na cara.
K.
À meia-luz, coberta pelas luzes de imensos faróis suspensos.
I.T.
O homem ambulatório, ou seja, vagabundo, acabou por vir conosco.
A.J.
Mas todos aqueles lombradas e lombrados não percebiam que, à luz de Deus, eram só mais alguns fracassados.
L.
Fulgência de luzes no Marco Zero. As pessoas na positividade, deitadas, sentadas, rindo, como naqueles vídeos antigos, em que os adolescentes da época se divertiam.
M.R.J.
Um circo. Todos parecem palhaços, rindo um da cara do outro, falando coisas sem sentido. Frank falando merdas.
M.R.J.
Na frente de um teatro, os personagens fogem da peça e se inserem na realidade, correndo na noite, em meio aos adolescentes insanos.
M.R.J.
Tomando decisões sãs em momentos de pura loucura.
I.T.
Vivendo a adolescência como deve ser vivida.
M.R.J.
Pequenos e leves, os anzóis me fisgam e tentam me puxar para um mundo que não estou. Um mundo que eu vivi durante anos e que agora me parece estranho.
M.R.J.
Presa numa cela imaginária me vejo em um simples momento de banho de Sol, curtindo os poucos minutos de liberdade que me restam.
I.T.
Como em uma praia, deitado na areia, escuto o som das ondas indo e vindo, como minha própria realidade, que não me deixa fugir.
M.R.J.
Tristes e deprimidos, todos agora parecem lamentar a ida para casa. Agora parece muito pior, ficando para trás toda aquela diversão, toda aquela diversão, toda aquela felicidade. Tudo se esvai.
M.R.J.
Eu sou a líder, meu irmão, do bando!
É o Mirabilombra!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk = Eu ri!Quer troco pra quanto? É bom demais!
K.
Apenas mais um delírio
Luta pela liberdade
sábado, 9 de outubro de 2010
Sanidade insana
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Amar
sábado, 25 de setembro de 2010
Confissões
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Vivendo na morte
sábado, 11 de setembro de 2010
Tentado ressuscitar
domingo, 8 de agosto de 2010
Tentando sobreviver
Acontecimentos marcaram minha vida, acontecimentos que causaram um tumulto enlouquecedor em meus pensamentos. Escuto milhões de vozes em minha cabeça, cada uma me mandando fazer algo diferente e preciso escolher a qual delas dar razão. Estou juntando os cacos que o furacão deixou espalhados em locais totalmente inexplorados, locais que nunca pensei um dia pisar. Meus olhos não parecem mais serem meus, meus ouvidos não escutam mais da mesma forma e meu cérebro não consegue mais reagir da mesma maneira. Estou tentando me encontrar em cada olhar perdido, em cada sussurro que me parece familiar, mas até agora meus esforços foram em vão. Meu corpo parece ter sido separado da minha mente, da minha alma. Minhas ações não são mais planejadas, meus impulsos são mais fortes do que a razão que antes me dominava. A cada ação percebo que o meu verdadeiro eu está se esvaindo e no lugar dele alguém que apenas ouvi falar se instalou e não pretende sair. Espero um dia conseguir me encontrar verdadeiramente, juntar os cacos ao pisar no inexplorável e conseguir ser eu mesma novamente, conseguir viver com um sentido na vida, conseguir viver e não apenas existir.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Luta contra o vício
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Resultados
Evitei pensar porque achava ser errado, mas quando dei por mim meus pensamentos já se tornavam palavras. Evitei falar porque considerava minhas palavras um erro e quando dei por mim minhas palavras já haviam se tornado ações. E dessas ações nasceram frutos, frutos espinhosos e amargos que de nada serviam ocupando apenas espaço e causando dor. Foram esses deslizes que fizeram com que o inesperado acontecesse, foram nesses deslizes que senti uma das melhores sensações da minha vida seguida pelos piores sentimentos que um ser humano pode ter. Foi tudo tão rápido que mal percebi que o tempo passava e abria feridas que nunca haviam sido abertas. As feridas saram aos poucos, mas ainda me restam cicatrizes que incomodam muito. Em dias como esse, basta um olhar ou uma palavra que as cicatrizes se tornam novamente feridas. Agora elas estão abertas e me machucando, mas tenho que agüentar, ao menos por enquanto, me viciei em sentir dor e não consigo passar um dia sem relembrar fatos que me matam aos poucos. E ao pensar que tudo começou por um simples pensamento e por causa da falta de força de vontade percebo que sou apenas resido do que um dia já fui.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Desabafo
Foi de tanto pensar que acabei me afundando em meus pensamentos, e de tanto me afundar em meus pensamentos perdi o elo com a realidade. Mesmo não sendo mais a mesma, mesmo agindo e pensando diferente, quando lembro do que era resolvo mudar e tentar retornar ao passado, mas algo mais forte do que minha vontade me mantém no mesmo ponto, imóvel e sem vontade de continuar. Agora estou tentando pensar nas escolhas que tenho que fazer, pois as minhas últimas não foram pensadas, agi por impulso e acabei machucando a mim mesma. Agora, mais racional, resolvi que não posso mais ser o que agora sou, tenho que ser o que é melhor para mim, ou melhor, tenho que ser o que é melhor para o resto do mundo. Minhas mãos estão pesadas, não escrevo com tanta facilidade quanto anteriormente, mas tenho que continuar, alguém tem que saber o que se passa em minha cabeça, mesmo que esse alguém não consiga entender o que realmente quero dizer.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Crise de abstinência
Palavras sumiram da minha cabeça, tudo é tão vago, nada pode ser descrito, nada pode ser observado com tanto barulho. Em minha cabeça escuto milhões de vozes e não consigo decifrar nenhuma delas. Preciso escrever, preciso pensar, preciso respirar. Meu Deus, até quando isso vai durar? Até minhas palavras foram roubadas, nada é a mesma coisa, tudo é nada e nada é tudo. Confusão, apenas isso. Não sei se devo pensar que enlouqueci ou se não devo pensar e deixar de existir. Minhas mãos tremem, sinto frio, suo frio e não sei o motivo. Um cansaço me tomou o corpo e a mente, não sou mais a mesma, não sei onde posso me encontrar novamente. Sozinha ao pensar na vida resolvi que não quero mais o que antes tanto queria, mas como posso ter tanta certeza de que não quero se ainda não me deparei com o que antes almejava novamente. Um nó começa a se formar em minha garganta, um nó se forma em minha mente, mas mesmo assim ainda consigo lembrar de tudo o que vivi, dos lugares por onde passei e do que senti. Preciso pensar, preciso pensar, mas como pensar se o combustível dos meus pensamentos não me pertencem mais?
Agora as palavras se alinham mais, esse deve ser mais um dos sintomas da abstinência. Tantas vezes tentei acabar com o vício, mas ele sempre me enganava e me fazia ficar. Fiquei, me viciei e depois, ele se foi. Agora aqui estou, mais uma viciada em tratamento, com uma crise de abstinência insuportável, à beira da loucura, mas que ainda assim consegue a superação com o passar dos segundos. É nessas horas, quando a dor é mais forte que a força de vontade que penso em desistir de meus objetivos, mas ainda assim sinto que preciso continuar e continuo, e sofro, e continuo mais ainda.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Mais um dia
Acordei e não me senti dentro do corpo. A cada passo que dava, a cada respiração dolorida sentia que não pertencia ao mundo em que me encontro. O ar que circulava por meus cabelos e entrava em meus pulmões não tinha o mesmo cheiro, era totalmente desconhecido, e eu me perguntava o porquê daquilo estar acontecendo já que aquela parecia ser minha casa, ao menos superficialmente. Percebi que os últimos acontecimentos me mudaram, já não me sinto a mesma, não pareço a mesma, meus olhos não tem mais o mesmo brilho, meus braços agora possuem marcas e uma palidez que antes não percebia ter tomou meu rosto. Meu corpo agora possui um vácuo em seu interior, sou apenas uma casca com memórias que insistem em relembrar fatos que me destroem mais ainda, uma casca que apenas tenta manter as aparências, mas que a cada tentativa falha e demonstra os cacos que agora já são mostrados por fora. Não sinto fome, não sinto sede, não sinto necessidade de mais nada, tudo parece ter perdido o sentido e não tenho forças para conseguir encontrá-lo. É impossível esquecer tudo que aconteceu se a cada segundo que passa, a cada palavra que escuto, tudo me faz lembrar algo, qualquer som, qualquer música me parece familiar e nem meus pés conseguem me responder quando as lembranças vem e os olhos parecem querer chorar. Ontem eu parecia tão forte, quase nada conseguia me abalar, até conseguia sorrir, mas hoje, nem o choro pode me consolar, pois ele já não chega a derramar lágrimas, apenas choro por dentro e isso dói, me machuca muito e não consigo me livrar disso. Nada me distrai, nada me preenche, tudo é vazio e o tudo agora é nada. Não sinto medo, não sinto saudades, não sinto alegria, nem sei se o que sinto na verdade é tristeza, só sei que dói e a vida parece ter deixado de existir.
domingo, 25 de julho de 2010
Estátua
Estátua, me sinto apenas isso, uma estátua oca, sem nada por dentro, com uma superfície normal, e até parecendo perfeita aos olhos de alguns, mas nada além disso. Aos poucos fui perdendo quem era pra me tornar o que sou hoje, mas se me perguntam quem verdadeiramente sou, sinceramente, não sei a resposta. A vida é formada de mudanças, mas preferia tê-la do jeito que sempre foi, sem riscos e principalmente sem erros. Ideais se multiplicam em minha cabeça, mas não sei por qual deles devo lutar. Estou confusa, cansada, abatida, em poucos segundos meu mundo desmoronou e estou tentando conviver com as ruínas, mas é difícil. Ainda acho minha reação totalmente inesperada, não pensei que uma brincadeira poderia se tornar algo tão sério e significativo pra mim, mas se tornou. Se pudesse voltar no tempo, fazer escolhas que antes não quis, desfazer algumas e tomar caminhos totalmente opostos dos que resolvi tomar. Agora não tenho porque controlar minhas palavras, não tenho razão pra me preocupar em magoar ninguém, as palavras podem sair sem controle, sendo apenas elas, eu e a tristeza. Ontem escutei alguém que me mandava transformar essas palavras em frases alegres, mas como posso passar alegria quando não consigo tê-la? Não posso dizer que vivi apenas momentos tristes, isso não é verdade, muitos dos dias da minha vida foram alegres, e eu não tinha me dado conta do quanto eles me faziam bem, até perdê-los. Não consigo mais chorar, provavelmente as lágrimas secaram, o que é horrível pra mim no momento, pois ainda tenho muito pra colocar para fora, mas como posso arrancar o que está me matando se não por meio de lágrimas. Ainda sinto queimar as marcas feitas por mim em meus pulsos, marcas que não são profundas, já que a covardia não me deixou terminar com o que comecei. Não creio que ficarão cicatrizes em minha pele, a dor será momentânea, logo a ferida provocada por aquela faca sarará, mas as feridas provocadas por palavras e ações, essas nunca sumirão e doerão para sempre a cada sussurrar do vento, me lembrando que a chuva passou, destruiu tudo pelo caminho e agora assisti de fora os estragos que fez e a minha luta por reconstruir o que ainda serve para alguma coisa.