quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vivendo na morte


Passos descoordenados num caminho obscuro, olhos focados num ponto se luz e a falta de esperança preenchendo um dos muitos espaços vazios que existem dentro de mim. O tempo agiu como anestésico e diante de situações que antes me causavam dor intença nada mais sinto, nada mais enxergo, nehuma reação é expressa em momentos que deveriam ser tão angustiante. Talvez, sem perceber, tenha fechado meus olhos e como cosequência meu cérebro também se desligara de um órgão que agora parou de bater. O sangue gélido que agora corre em minhas veias se move sozinho, sem um impulsor, e mesmo indo contra todas as leis da medicina a vida e a morte agora cainha juntas a mim.

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