quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Parada no tempo


Parei o relógio. Retirei a pilha. Desliguei o celular. Parei o tempo. Desliguei as luzes. Fechei as portas. Apaguei as más memórias. Lembrei de um tempo bom, de momentos raros, sorrisos largos, sinceros, amigos. Respirei fundo, senti aromas doces, retirei o féu da boca, retomei meu alicerce. Pense bem, tente perceber o que é o alicerce que me ergue, o alicerce que ainda me faz andar de pé. Tente perceber e perceba que é você. Não escrevo como se me colocasse em teu lugar, pois nunca tentei ao certo tentar interpretar esse mundo complexo que engloba teus pensamentos, mas sempre tentei interpretar essa complexidade de sentimentos que se chama amizade e que faz com que hoje você seja uma das pessoas mais importantes para o meu progresso. Não sei ao certo como me tornei tão dependente de teus conselhos ou até da tua felicidade, mas espero que essa dependência dure para sempre, pois sem meu alicerce eu desmorono e do pó nunca me reconstruirei da mesma forma que antes.
Respirei fundo, reativei o relógio, religuei o celular, fiz o tempo voltar a funcionar, acendi as luzes, abri as portas, relembrei as más memórias e mesmo assim, apesar de tudo ter voltado ao seu estado monótono e perturbador de sempre, sinto que nada foi alterado e ainda não posso viver sem minha pilastra principal.


Para S.E.

3 comentários:

  1. muito obrigada por ter feito (pelo menos em parte) para mim...
    chorei muito quando li...
    e quase, quase liguei perguntando se você não queria namorar comigo...
    valeu... bjux.... TE AMO!

    ResponderExcluir
  2. e não fique chocada com o comentario... vc tava pedindo pra eu comentar... rsrsrsrs

    ResponderExcluir