segunda-feira, 28 de maio de 2012


Eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, lençol, suspiros, amor, nada vago, tudo sob medida. Entre olhos de ambição os meus não se encaixam. Eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, caneta, papel, amor. De que adianta viver assim, sem paz, sem gosto, sem jeito, sem vida? Eu quero a glória do anonimato, eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, desejo, prazer, amor.

quinta-feira, 24 de maio de 2012



Perder-me ía ao perder-te ao tempo
Sabes que nos olhos guardo apenas um sorriso
Derretido em lágrimas ao pensar na hipótese
Deixa-me ter-te que a ti estou entregue
Desde o dia em que vi teus olhos distantes
Um anjo sem asas num caminho errante
Transforma em divino o que treva era antes.