sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O implorar dos personagens

Tenho, dentro de mim, seres que ainda não conheço e que me imploram para serem colocados para fora, mas os falo, tenham calma, cada um terá sua hora...

O céu noturno

O marco de uma nova fase, o marco de uma nova chance, o marco de um novo estilo ou o marco de um novo Romance?

Observando o negro céu noturno percebi alguns pontos luminosos que davam brilho àquela noite sem luar, eram as estrelas, brilhantes, lindas e inocentes fazendo companhia às imensas e imponentes nuvens que flutuavam por lá. Olhei, sonhei, pensei, refleti e concluí, alguém já percebeu que tudo que se diz mal e perverso, em nossa mente é representado por um imenso escuro? O preto sempre é algo tão macabro que chega a assustar a muitos. Foi nessa imensa fantasia negra em que transformamos nosso medo em que pensei ao olhar o céu naquela noite, ele era tão lindo e ao mesmo tempo tão misterioso cobrindo nossas cabeças com a cor mais repudiada dentre a humanidade. Olhei-o mais uma vez e comecei a me perguntar o porquê de admirá-lo tanto já que conseguia ver meu medo refletido nele. Pensei e vi a luz que me trouxe a resposta, a luz que vinha das estrelas me fez perceber que mesmo tendo o medo refletido naquela imensa janela fixa no alto observava a esperança em cada ponto luminoso que ganhava destaque no meio da escuridão. E foi nessa esperança, mesmo pequena e quase insignificante, que me apeguei e consegui ver a beleza que existia por trás do gigante e misterioso escuro do céu da noite.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Então é Natal...


O toque das 12 badaladas... O uivo suave dos sinos cortando a noite me mostra o fim e o começo. Olho para trás e vejo as migalhas do ser que fui e que passou por gigantes mutações, deixando pelo caminho os vestígios de tudo que já não lhe é conveniente. Percebo que esse é apenas o começo de uma passagem, a ficha caiu, olhei para as luzes brilhantes que iluminam a escuridão da noite e realmente me vi um novo ser depois de quase um ano sem reparar as mudanças. Comemorações, sorrisos, presentes, tudo passa distante de mim, observo tudo com olhos atentos e um aperto no coração por não poder, ou melhor, não conseguir partilhar de tal felicidade. Parece uma eternidade desde o começo desses pensamentos, mas ainda estou na metade das badaladas, ouvindo o sussurro suave dos uivos de uma gigante matilha de lobos, uivos que me soam como música, música que anuncia o fim e o começo de uma nova transformação.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tentando achar o certo...


Alguém já parou para pensar que tudo que fizemos e em que acreditamos até hoje não passou de uma ilusão? Acabo de me pegar pensando nisso. Muitos consideram que certas ações são totalmente um erro, mas como posso ter certeza que o certo é o que muitos pensam, já que outros consideram que o certo é o erro para mim? Como compreender algo que não se possui uma confirmação concreta já que cada ser humano possui uma opinião diferente e os que possuem a mesma opinião não passam de sombras que perseguem seu líder. Não sei ao certo qual o verdadeiro caminho a se trilhar, mas é nessa dúvida que encontro o prazer da vida, pois com ela cometo erros e acertos, aprendendo, assim, com cada tropeço seguindo apenas a mim, sem me considerar apenas mais uma sombra dentre milhares que já existem.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O ser humano

O ser humano costuma complicar coisas que poderiam ser simples, destroem  tudo que demoramos anos para construir, machucam uns aos outros por meio de palavras e mesmo assim são considerados  a raça superior. Acho que é isso que faz de nós seres tão complexos e majestosos, pois os únicos seres que nos dão esses adjetivos são apenas nós mesmos...