O mesmo nome escrito milhões de vezes na folha de um caderno. O mesmo nome apagado milhões de vezes da folha de um caderno. O mesmo nome manchado milhões de vezes por sujas mentiras para acobertar a verdade que machuca. O mesmo nome bendito milhões de vezes ocultamente para evitar o esquecimento. E nesse paradoxo diário amo o mesmo nome milhões de vezes e torno a odiá-lo milhões de vezes, num mesmo espaço de tempo, para ver qual sentimento melhor se adéqua como sobrenome de um nome tão amavelmente odiado.
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