domingo, 3 de abril de 2011

Fétida mediocridade da sociedade


Ontem, durante uma inocente discussão em uma amigável reunião familiar senti meu cérebro ferver tentando comportar milhares de frases de uma opinião que há tempos é expressa, mas sem aceitação alguma. Tal discussão tratava da ida de um jovem a outro país para aprimorar seus conhecimentos no idioma local, e esse jovem recebeu vários elogios da parte da pessoa que citou sua futura viagem. No mesmo segundo me veio à cabeça a seguinte pergunta: “E se ao invés de um jovem fosse uma jovem?” Tenho que admitir, esta interrogação não passou de mero pensamento, cuspi as palavras num tom cuja revolta atravessava cada letra alí exposta. E a resposta já me era esperada, com a mudança do sexo mudariam também as opiniões, aquela jovem estaria louca, ou simplesmente estaria entregue ao mundo dos libertinos pelo simples fato de correr atrás de seu sucesso. Pergunto-me como o cérebro mais desenvolvido dentre os animais pode comportar pensamento tão retrógrado, e, por mais absurdo que seja, essa imposição por parte dessa medíocre sociedade é aceita sem praticamente nenhuma manifestação contra o processo de retrocesso mundial. Não sou nenhuma libertária, minha intenção não é criar o caos mundial fazendo com que homens e mulheres possam prostitur-se sem problema algum, apenas desejo um mundo melhor, onde o homem possa possuir a mesma moral que a mulher é obrigada a ter. Ainda chego a escutar mulheres à espera de seu príncipe encantado, trocando seu sexo e submissão por uma vida estável sem preconceitos por parte do resto mundo, pra mim são meras prostitutas que em troca de dinheiro vendem-se a um casamento onde o “amor” nascerá em seguida. Imploro que pensemos no que estamos fazendo com o mundo, aceitamos situações pré-estabelecidas pelo comodismo e nos tornamos apenas meras marionetes dessa fétida população mundial que deseja englobar o mundo em suas morais já falhas pelo simples fato do medo que alguns possuem em perder suas regalias.

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