"Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!" Manuel Antônio Álvares de Azevedo |
E se eu morresse amanhã?
Me dirias tudo que anseias
Mas que por covardia escondes?
Me dirias tudo que anseias
Mas que por covardia escondes?
E se eu morresse amanhã?
Correrias ao meu encontro ou fugirias?
E pra onde?
Correrias ao meu encontro ou fugirias?
E pra onde?
E se eu morresse amanhã?
De que valeria toda glória
terrena?
De que valeria toda glória
terrena?
E se eu morresse amanhã?
A paz da partida traria-me feição
mais amena?
A paz da partida traria-me feição
mais amena?
E se eu morresse amanhã?
Estaria correto meu caro
Manuel?
Estaria correto meu caro
Manuel?
E se eu morresse amanhã?
Viria à tona a verdade sobre
terra e céu?
Viria à tona a verdade sobre
terra e céu?
E se eu morresse amanhã?
Não me importaria o que seria do futuro.
Olharia nos teus olhos e diria, que no fundo,
O medo de perder tua vida fez com perdestes tudo.
Não me importaria o que seria do futuro.
Olharia nos teus olhos e diria, que no fundo,
O medo de perder tua vida fez com perdestes tudo.
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