segunda-feira, 2 de julho de 2012

Te dou escolhas, espaços, sorrisos abstratos, Te amo!
Te venero, te adoro, te dou a opção de se deixar partir.
Sim, te quero ao meu lado em tempos eternos onde o badalar dos sinos nada mais é do que o sinal do recomeçar de mais um beijo eterno.
Te dou opções, te olho com tristes olhares cegos.
Não te afastes, apenas fique, pois se fores embora também me vou, mas para um mundo de trevas, onde o enxofre queima a alma de quem perdeu toda uma vida.
Te faço optar, mas, por Deus, não vá! Fique mais um pouco, mais uma vida, só que eterna, pois enquanto te tenho em meus braços sei que existe o paraíso.

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, lençol, suspiros, amor, nada vago, tudo sob medida. Entre olhos de ambição os meus não se encaixam. Eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, caneta, papel, amor. De que adianta viver assim, sem paz, sem gosto, sem jeito, sem vida? Eu quero a glória do anonimato, eu quero o monótono, o que sustente a alma e o corpo. Café, desejo, prazer, amor.

quinta-feira, 24 de maio de 2012



Perder-me ía ao perder-te ao tempo
Sabes que nos olhos guardo apenas um sorriso
Derretido em lágrimas ao pensar na hipótese
Deixa-me ter-te que a ti estou entregue
Desde o dia em que vi teus olhos distantes
Um anjo sem asas num caminho errante
Transforma em divino o que treva era antes.