sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Então é Natal...


O toque das 12 badaladas... O uivo suave dos sinos cortando a noite me mostra o fim e o começo. Olho para trás e vejo as migalhas do ser que fui e que passou por gigantes mutações, deixando pelo caminho os vestígios de tudo que já não lhe é conveniente. Percebo que esse é apenas o começo de uma passagem, a ficha caiu, olhei para as luzes brilhantes que iluminam a escuridão da noite e realmente me vi um novo ser depois de quase um ano sem reparar as mudanças. Comemorações, sorrisos, presentes, tudo passa distante de mim, observo tudo com olhos atentos e um aperto no coração por não poder, ou melhor, não conseguir partilhar de tal felicidade. Parece uma eternidade desde o começo desses pensamentos, mas ainda estou na metade das badaladas, ouvindo o sussurro suave dos uivos de uma gigante matilha de lobos, uivos que me soam como música, música que anuncia o fim e o começo de uma nova transformação.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tentando achar o certo...


Alguém já parou para pensar que tudo que fizemos e em que acreditamos até hoje não passou de uma ilusão? Acabo de me pegar pensando nisso. Muitos consideram que certas ações são totalmente um erro, mas como posso ter certeza que o certo é o que muitos pensam, já que outros consideram que o certo é o erro para mim? Como compreender algo que não se possui uma confirmação concreta já que cada ser humano possui uma opinião diferente e os que possuem a mesma opinião não passam de sombras que perseguem seu líder. Não sei ao certo qual o verdadeiro caminho a se trilhar, mas é nessa dúvida que encontro o prazer da vida, pois com ela cometo erros e acertos, aprendendo, assim, com cada tropeço seguindo apenas a mim, sem me considerar apenas mais uma sombra dentre milhares que já existem.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O ser humano

O ser humano costuma complicar coisas que poderiam ser simples, destroem  tudo que demoramos anos para construir, machucam uns aos outros por meio de palavras e mesmo assim são considerados  a raça superior. Acho que é isso que faz de nós seres tão complexos e majestosos, pois os únicos seres que nos dão esses adjetivos são apenas nós mesmos...