Maravilha de cinco pontas
Fruto do desejo de ser feliz
Sorrisos abertos e o brilho desponta
Do nublado da mata, dessa força motriz
Não fui eu quem fiz, apenas desfruto
Sou filho do vulto que surgiu do arvoredo
Guarda-me um pouco do nosso segredo
Esconde na terra para que depois floresça
Do que adianta fazer a beleza
Se, por tal coisa, seus irmãos têm repulsa?
Mas sinto no peito esse sangue que pulsa,
Movido por cheiros e aromas sagrados.
E o que já foi criado
Para mim foi feito
Então se mereço abomino a repulsa
Pra que preconceitos? Desta terra, desfruta!
O escarlate nos olhos só traduz alegria
O que antes, frio era
Será mais quente que, no verão, o dia.
Suga a felicidade e pelo sorriso espera.
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